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Eu sou um índio da tribo Caiapó, meu nome é Anauê, chefe Anauê. Meu filho se chama Peri, ele é um grande caçador que conhece o rio inteiro.

Um certo dia, ele foi pescar e viu vários homens com roupas e com armas, eles apontaram para ele e mandou meu filho trazê-los para a nossa tribo. Quando chegaram, pediram água e comida. No outro dia, acordaram-no bem cedo e nos levou para achar o caminho de volta para o rio. No barco, quando chegamos, tivemos de ficar de joelhos e chamá-los de bandeirantes. Eles buscavam o ouro.

Muitos anos mais tarde, aqui nesta região, alguns homens plantaram café. Com o dinheiro do café, eles construíram ferrovias para transportar o café para as indústrias.

Nessa história, eu acho que não tem valores humanos, só tem mortes e escravidão.

(Autor: MRMG 1a turma 6o ano)

História de Ribeirão

José conviveu com os índios. Eles tomavam bastante banhos e lavavam os alimentos no rio. Eles tinham a não-violência, o amor e a amizade.

José conviveu com os bandeirantes, que usavam a água para garimpar, tomar banho, beber água, para navegar e para ir para outras cidades.

Conviveu também com os cafeicultores. O café dava produção e os donos do café eram os homens mais ricos do mundo.

(Autor: MOR 1a turma 6o ano)

A escola

A escola é uma beleza

Eles mandar muita lição

Lá é bom para estudar

É bom para arrumar uma profissão

E o comportamento é tudo de bom

Diversão tem de montão

A alimentação é para ajudar

O conhecimento é para agradar

Os livros são para ler

E aos funcionários agradecer

O banheiro pra mijar

E os dentinhos escovar

O prédio é muito grande

O meio ambiente a cheirar

O calendário a olhar

O aluno a estudar

O professor a explicar

Lousa e giz para escrever

O material para usar

E as aulas para poder aprender

E a lição a fazer

E o recreio a brincar

O tempo passa rápido

As regras a cumprir

A bagunça todos fazem

O que não falta

Isso tem de montão

Ninguém presta atenção nas aulas

Porque a bagunça é de montão!

 

(Autor: WDBC 1a turma 6o ano)

Brigadeirinho

Brigadeiro é muito bom

Brigadeiro é bom demais

Se você provar aqui

Não esquece nunca mais

 

O brigadeiro é bem “facinho”

Se quiser pode anotar

Se você fizer com amor

Muito bom vai ficar

 

Coloque o leitinho e

Deixe-o ferventar

Coloque o Nescaru

Para um gostinho dar

 

Uma colher de manteiga

para bem lisinho ficar

E o leite condençado

Para adoçar

 

Coloque o granulado

para ficar bem bonitinho

E é isso

o nosso BRIGADEIRINHO!

 

(Autores: JTSS, JRS,LSC)

Receita de Amor

Categoria: Amor

Origem: Escola Sathya Sai

Tempo de preparo: Todo o tempo do mundo

Tipo de preparo: Amizade e Carinho

 

Ingredientes do amor:

2 1/2 caminhões de felicidade

4 kg de não-violência

5 tabletes de carinho

10 1/2 xícaras de amizade

25 colheres (chá) de retidão

 

Modo de preparo:

Coloque todos os ingredientes no seu pensamento.

Pense em tudo isso, porque isso vai virar amor.

Dois amores é igual a um inteiro.

Autores: ESM, RPPS, JPO (1a turma 6o ano)

Elas falam de emoção

De amor no coração

Elas falam de comida

 

2 xícaras de amor

1 xícara de Sofia boazinha

2 xícaras da malvadinha

1 Fabiana bozinha e malvadinha

1 pitada de orégano

 

É um Suflê de Sofia e Fabiana

 

Autores: MIV, MA, GNMS (1a turma 6o ano)

Bolo com Valores

Ingredientes:

1 xícara (chá) de sossego

3 colheres (sopa) de não-atormentar

3 colhere (sopa) de paz

1/2 copo de não-violência gelada

2 colheres (chá) de verdade

1/2 xícara de paciência

 

Modo de preparo

Ponha tudo no liquidificador

E bata com amor

Depois de cinco minutinhos

Ponha no forno com carinho

E asse direitinho

Assando por 40 minutos

E esperando com paciência

Você vai degustar da essência

Desse assado

Depois coloque na gealdeira

E coma gelado

No fim, você verá o resultado!

 

Autores: LN, LGBS, BBP (1a turma – 6o ano)

Aos olhos da Árvore

Meu nome é Pau Brasil, sou uma árvore de 1.000 anos e moro à beira do rio Mogi Guaçu. Vou contar a história do lugar onde nasci e vivi: Ribeirão Preto.

Há pouco  mais de quinhentos anos , viviam bem uma tribo de índios chamada Caiapós. Naquela época, existiam no Brasil mais de 3.000.000 de índios – uma população maior que a de Portugal naquele tempo.

Os índios tinham uma vida bem natural. Usavam objetos para fazer materiais de caça e utensílios para a comunidade.

O rio era importante para os índios: tomavam banho, preparavam alimentos com a água e pescavam.

Nós, árvores, éramos respeitadas pelos índios até a chegada dos portugueses. Os lusitanos traficavam árvores como eu, além de índios e africanos.

Por minha sombra ser muito boa, os bandeirantes que por ali passavam não me cortaram. Eles estavam à procura  de ouro em Minas Gerais e Goiás. Através do rio, eles marcavam o caminho de ida e volta. A região de Ribeirão Preto era o ponto de descanso dos bandeirantes.

Com a chegada do café, alguns anos depois, tudo mudou. Chegaram os imigrantes para trabalhar na lavoura. Com o dinheiro do café, construíram a ferrovia e a indústria. As águas do rio tinham outras funções: regar os cafezais e fazer as máquinas das indústrias funcionarem.

Ribeirão Preto continuou crescendo cada vez mais.

Com a urbanização, nem a minha sombra foi valorizada. Agora, sou o papel do livro que conta a minha própria história.

Ao jogar uma folha fora, você pode estar jogando uma parte do Brasil.

Texto de Produção Coletiva dos Alunos da 1a turma (6o ano)

Olá, mundo!

Olá mundo!

 Por enquanto, aqui, quem posta é a professora dos alunos da escola Sathya Sai. Daqui a pouco, serão eles quem estarão preenchendo estas páginas e tornando públicos seus textos, tomando, aos poucos, um pedaço do lugar que também lhe pertencem: o mundo virtual,

Abraços,

Sofia